O Governo do Estado do Pará, através da Prodepa, Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Pará, que já atua na área de infraestrutura digital, está lançando um projeto inovador, que vai levar internet de alta capacidade para todo o estado, incluindo comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas, além de conectar as áreas mais remotas do Pará.
Este projeto será feito através de financiamento conjunto do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD). A internet vai chegar via cabo oceânico, trazendo grandes benefícios e contribuindo significativamente para a Transformação Digital. O projeto pretende ser a solução do problema de internet em um estado com dimensões tão continentais, como o Pará.
Através desse projeto, o Pará levará internet significativa (internet de qualidade confiável e rápida) para todas as suas regiões, viabilizando o acesso de qualidade por parte de escolas, Usinas da Paz, comunidades ribeirinhas,
indígenas e quilombolas, além de conectar órgãos públicos e garantir o acesso da população aos serviços digitais do Governo do Estado.
O Pará Mais Conectado tem como principal objetivo expandir e melhorar a conectividade digital no estado, especialmente em regiões vulneráveis, trazendo transformação social ao povo paraense, proporcionada por estas mudanças.
O projeto Pará + Conectado representa um marco significativo para a inclusão social e digital no estado do Pará, especialmente para comunidades quilombolas, indígenas, ribeirinhas e outras regiões remotas. Ao levar internet de alta capacidade e qualidade a essas localidades, o projeto promete transformar a realidade dessas populações, conectando-as a oportunidades antes inacessíveis.
A chegada da internet a essas comunidades promoverá o acesso à educação de qualidade por meio de plataformas digitais, permitindo que crianças e jovens tenham acesso a conteúdos que ampliem suas perspectivas. Serviços de saúde poderão ser reforçados com telemedicina, levando diagnósticos e consultas para locais onde médicos não estão fisicamente presentes. Além disso, o acesso à internet fortalecerá a identidade cultural dessas comunidades, permitindo que compartilhem e valorizem suas histórias e tradições, enquanto se conectam a outras realidades.
A conectividade proporcionará ferramentas para impulsionar a economia local, como o comércio eletrônico de produtos artesanais e agrícolas, criando formas de geração de renda. A inclusão digital também abrirá portas para a capacitação profissional, com cursos on-line e acesso a tecnologias que podem transformar a forma como essas comunidades se organizam e produzem. Além disso, a conectividade será fundamental para que as comunidades acessem serviços públicos digitais do governo, garantindo maior cidadania e inclusão no desenvolvimento do estado.
Com o Pará + Conectado, o governo demonstra um compromisso com a redução das desigualdades sociais e digitais, criando um futuro mais inclusivo e sustentável para toda a população paraense.
O projeto Pará + Conectado também terá impactos ambientais que vão demandar cuidados estratégicos para garantir a sustentabilidade. A introdução de infraestrutura digital em áreas remotas, como comunidades indígenas, quilombolas e ribeirinhas, requer um equilíbrio entre o desenvolvimento tecnológico e a preservação ambiental, considerando que o Pará abriga uma das maiores biodiversidades do mundo e o governo do Pará assume esse compromisso com as comunidades e com o Estado.
- Monitoramento ambiental - Com a expansão da internet, será possível implementar tecnologias para monitorar e proteger o meio ambiente, como sistemas de vigilância contra desmatamento ilegal, queimadas e exploração predatória. Dados em tempo real podem ser utilizados para alertar e direcionar ações de preservação;
- Educação ambiental - A conectividade permitirá que essas comunidades acessem informações e programas de educação ambiental, fortalecendo iniciativas locais de conservação e práticas sustentáveis;
- Redução da pegada de carbono nos serviços públicos - Ao digitalizar processos e serviços do governo, o projeto pode reduzir a necessidade de deslocamentos físicos, diminuindo emissões de CO₂ e o impacto ambiental associado ao transporte. Esta já é uma prática do governo do estado através do Processo Administrativo Eletrônico (PAE), que será expandido quando a cobertura de internet for ampliada.
Participe da Consulta Pública Pará Mais Conectado
O Governo do Pará está levando internet para todo o Estado, incluindo comunidades indígenas, quilombolas e ribeirinhas.
Quer saber mais e dar sua opinião?
Data: 13/03
Horário: 9h
Local: Colônia dos Pescadores Z-19 - Salinópolis
(Tv. Alm. Tamabdaré, 135)
Data: 13/03
Horário: 15h
Local: Sede da Associação da Comunidade de N. Sra. Do Livramento - Igarapé-Açu
Data: 17/03
Horário: 9h
Local: Usina da Paz da Cabanagem - Belém
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Já foram realizadas cinco consultas públicas com participação prévia de comunidades como a Comunidade Quilombola de Nossa Senhora do Livramento (em Igarapé-Açu), a Colônia de Pescadores de Salinópolis e lideranças da região oeste do estado, como Marabá.
As consultas específicas com comunidades indígenas ocorrerão posteriormente, à medida que o projeto avance. A Funai participou das consultas desde as primeiras fases do projeto, a expectativa é que o órgão atue como articulador no relacionamento com as comunidades indígenas localizadas próximas ao traçado.
Sim, já foram realizadas consultas com o Ibama, Funai, ICMBio, Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Semas) e Ministério Público do Estado do Pará.
Nos preocupamos para que todos os participantes estejam cientes das informações discutidas.
O licenciamento é um pré-requisito previsto, mas que o projeto ainda está em fase preliminar, sendo o licenciamento previsto para etapas posteriores, após aprovação dos financiamentos.
A internet que será colocada pela Prodepa em locais públicos será de qualidade e totalmente gratuita.
A internet que vamos trazer para as comunidades atendidas pelo projeto será gratuita e deve ser colocada em locais públicos para que todos tenham acesso
Não, na parte rasa os cabos são enterrados até 5 m de profundidade.
Esse projeto está previsto para ser executado em cinco anos, mas os cabos levam dois anos para serem preparados, pois dependem da assinatura do financiamento. O financiamento, quando aprovado pelos bancos será apresentado ao governo para assinatura, aguardando a garantia do governo federal, que geralmente leva em média seis meses. O processo passa pela Secretaria do Tesouro Nacional, pelo Ministério da Fazenda e pelo Senado. Então, a ideia é que até meados de 2026 seja realizada essa parte administrativa, e, ao longo de 2028, o projeto deve estar sendo ativado.
O cabo de fibra óptica será instalado de forma subterrânea, por meio de escavações planejadas para causar o mínimo de impacto possível. Após a instalação, o solo será recomposto, e a área será restaurada ao seu estado original.
Para mais informações, procure a liderança comunitária ou acesse: www.paramaisconectado.pa.gov.br
Sim, conforme as diretrizes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), financiador do projeto, é obrigatória a realização de ações de informação, consulta e engajamento com comunidades tradicionais potencialmente afetadas. Por isso, estamos realizando consultas públicas para ouvir a comunidade e esclarecer dúvidas.
Sim, durante a instalação do cabo, poderemos enfrentar alguns transtornos temporários, como movimentação de máquinas e equipes de trabalho. No entanto, todas as medidas serão tomadas para minimizar os impactos e garantir a segurança de todos.
Educação: Com internet, a comunidade poderá estudar através de a aulas online, além de fazer pesquisas e acessar plataformas de ensino.
Saúde: Com internet, vem a possibilidade do uso da telemedicina
Cultura e Informação: Acesso facilitado a notícias, vídeos, livros e conteúdos digitais.
Empreendedorismo: Com internet é mais fácil divulgar e vender produtos locais online.
Conexão com o mundo: Comunicação com parentes e amigos, em qualquer lugar.
A instalação do cabo de fibra óptica é necessária para conectar diversas regiões do estado. Se a sua comunidade está no trajeto planejado, a passagem do cabo permitirá que tenhamos acesso a uma internet de qualidade, beneficiando a todos.
O Cabo chegará por Salinas (praia), impactando a comunidade dos pescadores (que já foi ouvida); passará pela Comunidade Nossa Senhora do Livramento, em Igarapé-Açu e a Comunidade indígena Jeju.
O Pará + Conectado é uma iniciativa do Governo do Estado do Pará, executada pela Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Pará (Prodepa), com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD). O projeto tem como objetivo expandir e modernizar a infraestrutura de comunicação, levando internet de alta velocidade para todas as regiões do estado, incluindo comunidades quilombolas e indígenas.